SOLITÁRIO, COMO NUNCA: UM GRITO SILENCIOSO POR RESGATE
Solitário na maior parte do percurso — como sempre. E sozinho como nunca. Sobrevivente de todas as armadilhas da enfadonha vida, desisto. Entrego os pontos. Dou-me por vencido. Derrotado e amordaçado, não posso transparecer nenhum sentimento sob a égide de ser taxado de egoísta, incompreensivo, desestimulado, pessimista, infeliz, covarde — dentre outros adjetivos que engrandecem e massageiam o ego de qualquer ser humano.
Meus sonhos foram roubados. Minha realidade, surrupiada e transformada em farrapos. O amor, coitado, é bombardeado — principalmente por fogo amigo — de forma ininterrupta, pelas mais diversas táticas e armas. Sangra. Agoniza lentamente. Pede desesperadamente socorro. Eu quero minha vida de volta.
Agora me responda, de prontidão: Há motivo para sorrir?
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