EVOLUINDO

Caminhando e cambaleando pelas veredas estreitas e tortuosas da vida com seus meandros suas efemeridades, surfando nas tormentas e aproveitando as breves zonas de calmaria, nessa travessia conto com a companhia de raras criaturas decentes, e tendo ao longo do caminho acumulando encontros com criaturas dantescas tentando cravar suas presas na minha jugular. Bestas caquéticas, patéticas que habitam uma região de vácuo, um imundo mundo surreal, diminuto e anêmico só existente em suas esquálidas mentes, que lhes proporcionam uma visão distorcida, restrita e egoísta da realidade que os cerca, seres enciumados, frustrados, racistas no sentido mais fidedigno da palavra. São almas dignas de pena ou merecedoras do pior dos sentimentos o desprezo, que apesar de ser mais do que merecido, por mim não é desejado, me colocaria no mesmo patamar, alimentando uma ira indesejável que suga a minha energia vital e não acrescenta nada de útil ao campo físico ou espiritual, só me resta afastar, s

Reconcilia-te com teu povo, lambe e cicatriza tuas feridas, reúne teu rebanho e conduz essa trupe de saltimbancos em direção da grande festa pagã para saciar o desejo da gula, é a época de exercitar a bajulação, tempo de exercer o culto ao consumismo, deixe-os exercitar a incontinência verbal a bajulação, ele o elemento desagregador, o traste, o maldito, o lobo está velho, ferido, fora de combate.  Mas não se engane, as aves de rapina apenas mudam a plumagem e a abordagem, o instinto predador continua, os botes apenas se tornaram mais sutis, porém cada vez mais aperfeiçoados, ardilosos e meticulosamente mais letais, a essência do ser independente de quaisquer processo de doutrinação, meio em que convive ou de escolarização não muda, ela apenas se aprimora para o bem ou para o mal. O personagem montado não se sustenta, revela-se nas entrelinhas, principalmente no olhar, gestos e no aspecto hábil e irresponsavelmente lançado (a fala) que assim como uma flecha imputa no alvo um