CRIAR É CULTIVAR: REFLEXÕES SOBRE FAMÍLIA, COMPETIÇÃO E QUEDAS


A criação de um filho exige uma sabedoria quase divina. Rebentos da mesma prole podem apresentar comportamentos completamente distintos. Mesmo sabendo que cada ser é único, a família tem grande responsabilidade na formação desses pequenos — por vezes — monstros, especialmente quando incentiva a competição nociva entre os próprios pares nesse círculo restrito.

Com o crescimento dessas criaturas, esse comportamento rompe as barreiras físicas do lar. Elas descobrem que o mundo externo é mais amplo e que as recompensas podem ser mais gratificantes. Porém, o tombo também é maior — e nem sempre haverá alguém disposto a limpar sua imagem.

Por isso, não se deve tripudiar sobre os outros, a menos que se possa caminhar com as próprias pernas. O grande dilema é que, um dia, elas também falharão. Problemas devem ser extirpados; soluções paliativas apenas os adiam — e os fortalecem, especialmente quando interesses escusos estão envolvidos.

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