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Mostrando postagens de agosto, 2015

DEVERAS

Já começo cada conversa sabendo que o teor não será relevante ou mudará o epílogo do filme" No fim a gente morre". Uma inutilidade ilustra fidedignamente a existência, descobrir cedo que a estrutura não é estática, é um organismo camaleônico, ultra adaptativo, envenena a alma, a simples compreensão que nada depende do nosso consentimento apenas da nossa participação é deveras desmotivante, o sujeito reconhece que é um pária, deslocado no tempo e no espaço, nenhum ambiente é confortável, essa vida carnal não nos pertence, as aspirações, fortunas, hordas de amigos são meramente utópicos, a existência deve ser pautada em ações que não prejudiquem o semelhante, fora isso tudo é conversa para legitimar a manutenção da ordem perversa de poucos com muito e muitos sem nada. A religião, a política, a vida em sociedade reflete bem isso, acalentando os dóceis cordeiros e forcando-os a submissão com frases de efeitos, manuais de auto ajuda e previsões messiânicas de palavras fortes