A MALDADE DISFARÇADA E O VALOR DA AUTENTICIDADE


A pior face exposta pelo ser humano é a maldade travestida em sua forma mais perversa: o preconceito racial, social e, principalmente, econômico. Essa postura enoja os poucos remanescentes que ainda possuem um mínimo de consciência ou senso de justiça. Reclamar cansa — sobretudo pelo simples fato de que nada muda. As questões são mais profundas. O jogo de interesses é descaradamente comungado, aceito e exercitado. Quem não se adequa às regras é sumariamente extirpado.

A sensação de desprezo é horrível. Alguns trocados fazem enorme diferença no tratamento em todas as instâncias. Felizmente, não fui — e não serei — contaminado por esse vírus que corrompe a personalidade doentia da maioria das pessoas.

Não fazer parte dessa peça ridícula, estrelada por figuras decadentes, é um alívio inimaginável para o ego. Ser tachado de antissocial recarrega as baterias e confirma que estou no caminho certo. Compreendi que o que realmente importa é o respeito às próprias convicções — independentemente de magoar alguém. Nesta vida, a única pessoa que deve ser respeitada e colocada em primeiro plano é você mesmo enquanto é tempo, rebele-se — nem que seja apenas na sua consciência. Não se corrompa, não se venda. Aja conforme sua verdade interior.

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