PUTARIA INSTITUCIONALIZADA


Devemos brigar para acabar a distribuição de cargos por vereadores, deputados, senadores, governadores, Juízes, presidentes eles não foram eleitos para distribuir benesses. Clamem pelo fim da reeleição, pela extinção total do foro privilegiado. 

A educação, a saúde e a segurança na Bahia estão aos frangalhos, passamos por um processo de desmanche, o funcionalismo público do setor executivo que lida diretamente com uma população cheia de mimos, que tem direito tudo, sem a mesma respectiva parcela de dever foi eleito como inimigo público nº 1, boi de piranha, bode expiatório, nenhuma voz se levanta para divulgar que a precariedade dia serviços está intrinsecamente ligada à importância destinada pelos políticos mandatários do momento. 

A saúde apresenta seu cartão fúnebre de visita, Hospitais, Upas, UBS, Policlínicas em estado lastimáveis, atendimento humilhante e precário, os aparelhos quando existem estão sucateados, material de curativo, higienização, medicamentos são raros, servidores mal remunerados, expostos a ambiente insalubres e escalas estafantes, pacientes (muito sugestivo esses nome) amontoados pelos corredores dos hospitais, expostos a vírus, bactérias, indiferença e aguardando a senha da morte para fugir dessa vitrine macabra da relação entre falta de dinheiro versus tratamento dispensado. 

A polícia militar e suas limitações de equipamentos, armas ultrapassadas, coletes semelhantes a armaduras de papelão, cotas de combustível, viaturas remendadas, efetivos capengas (dois soldados para guarnecer cidades no interior), dificuldade para progressão na carreira, proibição à manifestação por melhores soldos e outras vantagens garantidas por Lei, verdadeiros heróis de carne e osso que arriscam suas vidas em prol de uma sociedade hipócrita e desonesta, os saneadores do sistema realizam um trabalho que não é reconhecido, praticamente enxugando gelo, com as mãos atadas, reféns das dantescas audiências de custódia. 

E a última perna capenga dessa tríade posso falar de cátedra, é a minha penitência diária, antes de discorrer sobre o tema, gostaria de propor a mudança do termo Educação para Escolaridade, para começar a colocar o trem nos trilhos e cada ator (Sem lei Rouanet é claro) arcar com seu papel nessa cômica vida acadêmica. Os valores estão invertidos, de Centros de Estudo e Ensino as escolas viraram depósitos de crianças e adolescentes. 

A última atividade exercida pelo professor atualmente é o ofício de lecionar esses profissionais polivalentes atuam ilegalmente exercendo o notório saber adquirido empiricamente, tais como os rabulas estão para os Bacharéis em direito, atuamos com maestria imaginária como Psicólogos, Psiquiatras, Psicanalistas, Médicos, pais, mães, apaziguadores de rixas, babás, distribuidores de merenda, somos os carcereiros dessa geração estragada por genitores omissos, sem pulso para deixar evidente a importância da prática do respeito e da hierarquia dentro da célula Mater (Família). O erro não é só inerente aos discentes, alguns, muitos, centenas, milhares de docentes foram alçados dessa geração esquálida de opinião própria e sem projeto de vida algum que denote esforço físico ou mental. 

Colegas sendo escravizados pela nefasta figura Reda, humilhados e expostos a um verdadeiro assédio moral, com receio que um efetivo humilhado e excedente bata à sua porta. Não percebem que inocentemente implodem o sistema previdenciário pela não contribuição aos cofres estaduais. Colegas entendam que o inimigo é o Estado tanto faz se a caneta é Mont Blanc ou Bic, gritem por vagas e concursos reais, deixem a vitimização para quem sobrevivem dos restos dos figurões, dos puxa saco, dos apadrinhados, dos encaixados nos cargos de assessoria cubanizando os salários em uma rede pegajosa que não escolhe pelo mérito. 

As escolas municipais, estaduais, federais devem ser dedetizadas para matar esse vírus que transformou em Zumbi uma parcela cada vez mais numerosa de desagradáveis neo-docentes que transcendem em viagens psicodélicas com visões torcidas, distorcidas, anoréxicas de reparação social, vitimismo, racismo, feminismo, ideologia de gênero e esquecem-se do básico que é a mediação entre o aluno (ser sem luz) e o conteúdo programático ao qual ele é contratado para apresentar. 

Se para o país levantar do seu berço esplêndido depender desse tipo de escolaridade ofertada, arrumem suas malas e se piquem, o último que sair dessa putaria institucionalizada dê descarga e apague a luz.


جواو كارلوس

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