Eis-me aqui, absorto em meus pensamentos — talvez insignificantes — acelerando em uma pista dupla, quando fixo a visão no odômetro. O carro sinaliza que a velocidade é excessiva para quem já passou dos cinquenta anos. O ponteiro do marcador de gasolina está quebrado. Você não tem noção de quanta autonomia ainda resta. Reduza drasticamente a força aplicada no acelerador. A pista à frente está afunilada, e um grande engarrafamento se formou. Não há retornos. A máquina começa a ratear. As peças, desgastadas pelo tempo, já não apresentam a mesma sintonia de um motor bem ajustado. Barulhos, trincas, vidros foscos dificultam a dirigibilidade. Assim como você, o mundo mudou drasticamente nos últimos anos. Quase tudo o que foi aprendido na jornada acadêmica virou pó. Teorias antes consideradas cláusulas pétreas foram ridicularizadas e enterradas. Fizemos uma transição complicada — do analógico ao digital, da honra e respeito aos pais e aos mais velhos ao desprezo. Você se tornou invisível em c...
Fuja da soberba — vivencie o autocontrole. Não aja como um tolo — busque a sabedoria. Não alimente o ego — nutra a alma. Não aponte o cisco no olho do seu irmão — lembre-se das palavras de Jesus sobre a trave cravada nos nossos olhos, e acolha com compaixão. Não cause discórdia — agregue e una. Não confronte — apazigue os ânimos e busque a paz. Não decepcione as pessoas — seja leal e fiel. Não exija gratidão — demonstre sempre reconhecimento e apreço. Não cobre — mas doe com generosidade. Não odeie o seu semelhante — perdoe, mesmo quando for difícil. Não reclame — nem espere clemência humana; ore por justiça divina e tenha fé. Não se exima dos erros — reconheça seus equívocos e aprenda com eles. Não seja a pedra lançada — seja o abraço que conforta e acolhe. Despoje-se do orgulho — e vista-se de humildade. Troque a tola eloquência — pelo sábio silêncio e reflexão. Esqueça suas “verdades absolutas” — pois elas podem ser in...
Aqui está uma versão corrigida aprimorada do texto: "Aqueles que ainda não entenderam que a política governa basicamente todos os aspectos de nossas vidas contribuem para a manutenção do nosso atual estado precário de coisas. Não basta entender e não participar, reclamar dos políticos e nem sequer lembrar em quem votou na última eleição. Também não adianta exigir ações mirabolantes dos políticos eleitos, coisas completamente inexequíveis e distantes da realidade. Qual é o caminho? Conhecer os fatos reais das vidas dos políticos nos quais se quer votar, saber se as vidas deles se alinham com as propostas deles e se as propostas deles atendem às expectativas para a própria vizinhança, bairro, cidade e para o Brasil como um todo. Acompanhar o político eleito durante seu mandato, cobrar dele e reconduzi-lo ou não é fundamental. Votar por votar e depois dizer que político é tudo igual é uma desculpa muito confortável para aqueles que não querem ter responsabilidade sobre as próprias vi...
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