Há Tempos de Tudo, Menos de Esquecer a Alma


HÁ TEMPOS DE:

Brincar

Estudar

Despertar

Flertar

Trabalhar

Conquistar

Apaixonar

Amar

Criar

Educar

Acompanhar

Cuidar

Aborrecer

Desprezar

Repulsar

E, por fim, se isolar — tornar-se um estorvo.

E, nesses intervalos, é tempo de viver. Mas o que seria viver?

Conhecer o mundo?

Conhecer o seu mundo?

Ser alienado?

Ser antenado?

Ser bem-sucedido intelectualmente?

Ser desconhecido?

Ser desonesto?

Ser famoso?

Ser honesto?

Ser iletrado?

Ser pobre?

Ter posses?

São tantas prerrogativas, nuances, meandros, visões de mundo... Assim como os ventos sopram em várias direções e intensidades, o ser humano é um bicho esquisito — recebe uma armadura carnal para se desenvolver como espírito, evoluir, sair da barbárie e da ignorância. Mas a grande maioria continua cega, muda e surda diante da própria insignificância perante o todo.

Ovelhas agarradas a padres, pastores, rabinos, gurus... A Igreja não é física. Templos suntuosos para quem nasceu na manjedoura, peregrinou como nômade, descansou em acampamentos improvisados — e foi enterrado em uma tumba.

Viver é ter a noção de que apenas a armadura envelhece. A alma continua lúcida, cumprindo sua jornada pré-estabelecida. O caminho, a verdade e a vida é Jesus Cristo.

VIVER É CRISTO, MORRER É LUCRO.


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