Reflexões de um Caminho de Redenção

Aquele velho “eu” ainda está aqui. Eu o mantenho diariamente em estado de inanição, e isso exige muita atenção, paciência, força de vontade e oração. Venho colecionando espinhos pelo caminho e preciso pedir perdão a muitas pessoas — você é uma delas. De coração, te digo que não fiz por merecer nenhuma das alcunhas que recebi. Não preciso mentir, e você sabe que não minto. Minha palavra é única. Entendo que foram obstáculos para frear um ego demasiadamente inflado. Minhas pernas foram quebradas, mas sempre me levantei com a ajuda de Cristo e dos amigos. Nunca fiz nada premeditado, nunca tive sonhos, nunca almejei nada. Talvez, sem querer, feri quem não devia, despertei ódio sem ter noção, despertei inveja sem ter a mínima ideia. Talvez meu papel principal hoje seja o de testemunha, de um sobrevivente que mostra que a fé, a perseverança e o amor são o nosso “grão de mostarda”, que move montanhas no sentido literal da parábola de Jesus.

Nessas veredas da vida, tento me manter firme, encontrar e reparar o estrago que causei na vida das pessoas, mesmo que inconscientemente, para ir abatendo meus pecados até o juízo final.

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