A Falácia da Autoridade
"A grande maioria das pessoas não tem sequer ideia do que significa raciocinar. São seres autônomos que dominam a arte de repetir falas e enaltecer suas utopias. Florear histórias é outra habilidade que possuem.
Decoram conteúdos em todos os campos: científico, econômico, afetivo e laboral. Seduzem através de um surto hipnótico no seu público ouvinte.
No entanto, é especialmente preocupante quando isso ocorre com figuras religiosas. Eles adaptam sua interpretação para se adequar às suas necessidades. Se vangloriam de títulos acadêmicos e domínio de teorias. Vivem uma vida de contos de fada.
Proferir dogmas religiosos não te torna melhor do que ninguém. Pelo contrário, essas premissas podem se tornar extremamente perigosas se não forem vigiadas. Afloram o orgulho, a vaidade e a verdadeira essência do ser humano.
Quando contrariados, esses indivíduos abrem a caixa de Pandora. Lançam seu arsenal de ferramentas e palavras cortantes. Tentam convencer os outros da sua visão, muitas vezes deturpada.
A propensa ousadia em desafiar os detentores da razão expõe seus verdadeiros intentos. Revela a fragilidade de seus argumentos.
Além disso, os ditos religiosos sempre são mais perigosos que os ímpios. Possuem um habeas corpus imaginário que limpa o seu expurgo. Lhes permitindo passar incólume sobre o bem e o mal.
É fundamental questionar a autoridade e a credibilidade dessas figuras. Em vez de aceitar cegamente suas palavras, devemos analisar suas ações e intenções.
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