VEREDAS


Nas veredas da vida vamos deixando nas nossas pegadas, a tal semeadura, e sem a nossa total consciência vamos plantando ou salgando o caminho percorrido, o resultado só é possível de ser consultado na hora da colheita.

Nossos pensamentos, nossas nuances, são meros rabiscos pueris, nessa tela gigantesca desconhecida. São flashes, percepções amiúde de nossos sentidos sobre as coisas, pessoas, situações, prismas que se moldam de acordo com a percepção cognitiva de cada um.

E esses nano recortes, recebem o nome de passado, tempo em que o que foi concreto, flerta com a dureza do presente e a subjetividade abstrata do tal futuro.

O tempo brinca com a gente, preservando a mente e decompondo o corpo, e em um acordo tácito com o vento vai te jogando para as mais diferentes direções, em movimentos aleatórios, sem nenhum aviso prévio, segue sorrateiramente e jocosamente revirando vidas, conceitos, derrubando dogmas, verdades todas tido como absolutas desmoronam como frágeis castelos de cartas, a nossa missão é surfar nesse embalo eólico, despindo das amarras, e cargas que impedem a nossa evolução espiritual.

JOÃO CARLOS AMARAL

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