MURO DE LAMENTAÇÕES
Nesse balcão de lamentações, de repente tudo perde a graça, uma vida amorfa, insípida e inodora, nada mais faz sentido, cercado de comportamentos díspares, presenças desagradáveis com a convivência gerida pelo piloto automático.
Zero de sensações, direções opostas, não existe soma, apenas divisões, preocupações que geram respostas ríspidas, sempre direcionadas à pessoa errada.
É uma tristeza que consome, atormente e incapacita, de repente abate e amofina, apoquentando o juízo restringindo o juízo restringindo a lucidez, em um avançado e irrevogável processo de autodestruição, somando ou diminuído os dias dependendo do ponto de vista, o que conforta é que no frigir da aventura estaremos sós, caquéticos, inanimados e finalmente em paz.
جواو كارلوس
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