ALGOZ

O outrora escravizado se transforma através dos tempos em algoz, sim o mesmo homem agora demonizado também já foi explorado, usurpado, tratado como mercadoria, em um período de tempo bem maior que a nefasta escravidão negra, o predador que por aqui perambulou usurpou, estuprou, escravizou e exterminou nativos antes das mercantilistas e lucrativas travessias atlânticas dos cruéis navios negreiros.

O branco dito “tirano e sanguinolento ao encontrar o inocente e pacifico indígena”, através de suas capitanias hereditárias, exploração do Pau-Brasil, das entradas, bandeiras, de seus vírus, promiscuidades e da sedução dos seus badulaques, armas e da visão de um modo de vida diferente da vida selvagem praticamente dizimaram o outrora dono da terra, os silvícolas se encantaram com o novo e pareceram, não vejo louvas de orgulho indígena, ser Índio não está em moda, não rende voto.

Muda-se o foco para a migração forçada africana, que deve ser entendida no contexto da época, era uma condição aceita e até legitimada pela Igreja representante do criador e que também lucrava na época, a abundante e poderosa força de trabalho escrava nos chega através de navios que por mais absurdo que possa parecer eram abastecido pelos próprios irmãos negros, que ao conquistar as tribos menos poderosas escravizavam e comercializavam os espólios dos seus embates tribais, deslumbrados com a alta lucratividade da atividade, ninguém era inocente nessa transloucada história.

جواو كارلوس

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