HISTÓRIAS


Nossa vida é um costurado de retalhos de histórias, aqui no Nordeste chamamos de colcha de fuxicos, pequenos lapsos de tempo unidos, enclausurados, sem externar os capítulos de cada história. E dentro desses retalhos estão sagas, contos, histórias, estórias, sonhos, pesadelos, que quando se unem formam os enredos de cada fase.

O personagem principal da nossa história somos nós, canastrões ou não, e participamos ativamente como figurinistas construindo, sustentando as histórias do próximo, para que o mesmo atue como ator principal de sua vida.

Algumas histórias são longínquas, algumas curtas, outras retas, outras cheias de meandros, outras picotadas, com seus movimentos pendulares, algumas somem nas veredas da vida e reaparecem na próxima estação da viagem terrena.

Histórias de amor, de companheirismo que podem não ter a mesma força avassaladora do amor, porém podem ser mais fortes, solidificadas em valores que não apenas são alicerçados nas emoções, histórias de amor de uma pessoa, podem ser o porto seguro de outra.

Histórias de amor físico, abstrato, espiritual, fraternal, existencial, vividas fisicamente ou construções abstratas, acordados ou dormindo, construindo ou destruindo o sujeito, no final aquela mais alimentada é a vai predominar

Histórias de saudade de quem se foi, ou de quem nem veio, das que foram vividas, das não vividas, das incompletas, das que foram abandonadas. Histórias, apenas histórias deixadas como legado e tatuadas na areia, todas dissipadas pelo vento, ao comando do senhor tempo.

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