Cheguei nos 46 anos com mais duvidas do que certezas, ainda lembro-me da criança que rezava na hora de dormir torcendo para que ao despertar, seu pai que era taxista e trabalhava a noite chegasse são e salvo, esse mesmo pai que foi arrancado cedo pelas circunstâncias da vida que até hoje não entendo. Se meu convívio foi temporão com meu pai, foi rico em amor, companheirismo, respeito e em exemplo a ser seguido, minha querida e amada mãe assumiu o duplo papel oferecendo até além de suas possibilidades, nunca nos faltou nada, amor, estudos, alimentação, talvez a falta seja minha por não ter retribuído à altura o que me foi proporcionado. A vida foi passando, e La estava eu sem responsabilidade, projeto de futuro e me dando suas cacetadas, nesses meandros da vida encontrei minha amada e eterna Alessandra, meu porto seguro, minha alma gêmea, unidos na saúde e na doença, nas tempestades e nas bonanças, é que nem a morte irá separar, os infortúnios, as adversidades, o...