Crendo



Fomos ali passear, espairecer, somar minutos de bom humor para abater, descontar, debitar nas maledicências acumuladas na vida.

Zombando da vida, gazeteando um pouco, rindo, cantando, jogando conversa fora, as intempéries nos puxam de volta pra realidade, mostrando que nessa dimensão tudo é ilusório, é momentâneo, tracionou, deslizou, atravessou e de repente o barranco se aproxima nos atraindo perigosamente. 

Bateu, destruiu, sacudiu, rimos e voltamos a tracionar e a vagar, seguir é necessário, chegamos, registramos e seguimos, a vida é a soma desses momentos. 

Fim da tarde, hora de arribar acampamento e colocar os cavalinhos nipônicos pra passear, contemplando o ocaso, perambulando pelo mundo, levantando poeira, registrando paisagens, ouvindo uma boa música sempre na agradável companhia da minha bela companheira de todas as horas, tentando entender qual o real sentido das coisas (será que tem algum?), e compreender a hipocrisia inata aos seres humanos, salvo raríssimas exceções. 

Praticando a alienação para tentar não surtar, crendo cada vez mais no pulsar das minhas rígidas veias.

جواو كارلوس




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