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Mostrando postagens de setembro, 2025

AMOR, ILUSÃO OU COMPANHEIRISMO? UMA REFLEXÃO SOBRE O SENTIDO DAS RELAÇÕES

  Considero “amor” uma das palavras mais sem sentido. É finita, tem prazo de validade — especialmente quando associada ao relacionamento entre duas pessoas. Na essência, o amor verdadeiro é exercido pelo ser consigo mesmo. Na verdade, a busca por outro é, muitas vezes, uma tentativa de encontrar em alguém qualidades e defeitos que, no fundo, são nossos. Mas quando se descobre que o outro possui características diferentes das nossas, ocorre uma transformação: a aceitação. E é nesse momento que percebemos que o chamado “amor” é, na verdade, companheirismo — a busca por um parceiro capaz de suportar ou aceitar a efemeridade da caminhada da vida. É difícil acreditar em coisas que não são concretas. Tudo que não é palpável acaba sendo extremamente subjetivo, passível de múltiplas interpretações, dependendo da visão de mundo de cada ser .

O TEMPO, A MÁSCARA E O EU: REFLEXÕES DE UM DESLOCADO

  Engraçado como essa coisa chamada tempo transmuta tudo. Sentimentos são aniquilados, muitas vezes potencializados. As decepções surgem, os defeitos começam a exalar, as certezas viram incertezas. Tudo é tão efêmero, tão sem graça. O riso forçado das pessoas — será verdadeiro? Ou apenas uma convenção para sustentar uma condição que não existe? Sinto-me deslocado. Não sou desta era, nem deste planeta. Na verdade, nem me sinto eu. Mas o que é, verdadeiramente, o “eu”? Seria a figura aprisionada nessa roupagem chamada carne, que se desgasta e apodrece a cada dia? Ou a imagem que os outros, com suas visões deturpadas, projetam sobre nós, medindo-nos com réguas carregadas de preconceitos? Ah, mundo cruel e hipócrita, onde a aparência prevalece sobre a essência. Triste daquele que não tem posses — está fadado ao desrespeito, por mais íntegro que seja. Mas o grande senhor, o Tempo, corrige todas essas falhas, corroendo a todos, independentemente do grau de “respeito” adquirido pelo vil m...

A Responsabilidade Cívica

Aqui está uma versão corrigida aprimorada do texto: "Aqueles que ainda não entenderam que a política governa basicamente todos os aspectos de nossas vidas contribuem para a manutenção do nosso atual estado precário de coisas. Não basta entender e não participar, reclamar dos políticos e nem sequer lembrar em quem votou na última eleição. Também não adianta exigir ações mirabolantes dos políticos eleitos, coisas completamente inexequíveis e distantes da realidade. Qual é o caminho? Conhecer os fatos reais das vidas dos políticos nos quais se quer votar, saber se as vidas deles se alinham com as propostas deles e se as propostas deles atendem às expectativas para a própria vizinhança, bairro, cidade e para o Brasil como um todo. Acompanhar o político eleito durante seu mandato, cobrar dele e reconduzi-lo ou não é fundamental. Votar por votar e depois dizer que político é tudo igual é uma desculpa muito confortável para aqueles que não querem ter responsabilidade sobre as próprias vi...